domingo, 15 de novembro de 2009
Produção das cursistas:
Por que a galinha pulou a cerca?
CAETANO: Pulou a cerca? É? ...Pulou pela atual conjuntura ... até as galinhas né...? São lindas e engraçadas essas galinhas ...
LUCIANO HUCK: Ei você aí de casa! A galinha pulou a cerca porque o galinheiro estava caindo! Nós vamos dar um novo galinheiro, uma SUPER GRANJA! Está entrando no ar LAR DOCE LAR!
ROBERTO CARLOS: São tantas emoções! As emoções né bicho! Fazem a galinha pular a cerca!
FAUSTÃO: Oh loco meu! Nas vídeo-cassetadas uma galinha pra lá de abusada, pulou a cerca meu! Porque nesse país nem galinheiro funciona!
SÍLVIO SANTOS: Ha haê.. hi hi hi... A galinha pulou a cerca porque queria dinheiro ha haê!!!
sábado, 10 de outubro de 2009
O GESTAR DE TRÊS COROAS
Professora Gorete da E.M.E.F Rui Barbosa
Professora Carmem da E.M.E.F Duque de Caxias
Professora Carine da E.M.E.F. Olavo Bilac e Águas Brancas
Professora Rejane da E.M.E.F Fernando Ferrari
Professora Paula da E.M.E.F. Marechal Cândido Rondon
Professora Cassiane da E.M.E.F. Marechal Cândido Rondon
Ps. Faltou na nossa a Professora Diva da E.M.E.F. Frederico Ritter,pois estava de atestado médico.
Texto de avaliação da Cursita Carine Setti:
AVALIAÇÃO: Desculpe-me a audácia, mas não haveria outra forma de avaliar o GESTAR. Utilizei o gênero textual que mais marcou nesse período de curso.
O som das teclas da máquina de datilografia me atraiu para a saleta central do exército, de onde saía toda a correspondência oficial e que mantinha todos informados sobre a Segunda Guerra Mundial, O jeito do datilógrafo e seu domínio com a escrita me impressionavam e aguçavam minha curiosidade sobre aquelas letras que desconhecia, até então.
Meu interesse em conhecer e compreender esse código tão diferente daquele código morse , utilizado por nós ao transmitirmos a situação durante a dura revolução,que aumentava cada vez mais.
Durante minha difícil infância não aprendi a ler nem a escrever. Até os meus oito anos vivi sob cuidados do meu pai, pois a minha mãe veio a falecer ao me dar luz. Nessa fase da minha vida, eu trabalhava na roça, cenário, no qual, meu pai seria morto por um tiro traiçoeiro, tendo como causa um amor impossível. A partir de então, fui criado por terceiros, os quais se achavam meus donos, me obrigando às tarefas braçais, que iam além de meus esforços. Assim sendo, nunca pude estudar, pois nunca tive acesso àquela escola, que fisicamente era tão próxima à minha realidade.
Lembro bem era do cheiro da batata-doce assada no forno à lenha e servida todas as manhãs, acompanhada com chimarrão, do qual eu só degustava as sobras.
Durante os anos que seguiram, somente aguardei o momento de completar dezoito anos e me alistar para o exército, assim ficaria livre da vigilância, buscando uma vida mais digna, Quando fui chamado para o Batalhão de Porto Alegre, fiquei lisonjeado por poder honrar minha pátria e sentir-me útil, porém deixaria minha terra natal e Luisa Pressi, minha amada.
Foi pensando nela que o som das teclas me encorajou de ir até ao escrivão para solicitar sua ajuda, com a finalidade de manter contatos. Expliquei-lhe meu desejo como pouco de timidez e receio da resposta negativa que poderia receber. Porém, para minha surpresa e felicidade, o datilógrafo, cujo nome não recordo, fez um sinal positivo com a cabeça.
Todas as noites de folga, que não passavam de duas noites semanais, eu me diria àquela saleta, cujo cheiro me mantinha acordado e mais vivo do que nunca. Ao datilógrafo, agora amigo, eu confessava meus mais verdadeiros sentimentos. Tornava-se meu cúmplice a cada carta datilografada. Todas elas eram começadas da mesma forma: “Minha Amada Luisa...”. A ela contava sobre minha alegria ao servir meu país e, pela primeira vez, sentir-me útil e importante, agora eu era alguém. Falava da minha saudade, do medo de um ataque surpresa, da verde e linda farda. Narrava os exaustivos treinos, o cansaço físico e o sonho de um dia retornar e constituir uma família. Sempre pedia a ela que me esperasse.
Durante os dias intermináveis, eu tentava lembrar da última carta que eu mandava, pois como eu não sabia ler, rapidamente minhas palavras se desvaneciam de minha memória. Foi quando, certa vez, surgiu em meus pensamentos a dúvida, o medo e o ciúme. Será que o amigo datilógrafo escrevia tudo o que eu lhe confessava? Como eu o admirava! Ele tinha a sorte, o poder de escrever, o dom da palavra. Eu nunca tinha certeza de que ele escrevia tudo o que eu ditava. E se ele estivesse aproveitando a situação para conquistar minha Luísa?
Foi este ciúme e esta desconfiança que fazia de meu amigo um herói, uma inspiração para mudar a minha vida no exército. Certa noite, tomei coragem e perguntei se ele teria paciência e a vontade de ensinar um recruta apaixonado a ler e a escrever. Nesta noite, passei a admirá-lo ainda mais, pois ele não só prometeu a ensinar-me a ler e a escrever, como também prometeu a ensinar a habilidade de datilografar.
Meus dias, a minha vida nunca mais seria a mesma diante das palavras. Que universo maravilhoso eu descobrira. A primeira palavra que aprendi a escrever foi AMADA, palavra que iniciava todas as minhas cartas. O dia em que consegui escrever a primeira carta jamais esqueci. Foi em um papel pequeno, daqueles de bloco. Eu estava em minha cama exibindo-me diante dos demais. A caneta deslizava aos trancos e as lágrimas umedeciam o papel. Ao redor das palavras, no espaço que sobrava, eu não me contive, desenhei o que mais via e ouvia nos últimos tempos, aviões soltando mísseis e expulsões. Entre esses, um avião irrompia um coração de fumaça com o nome Luísa bem ao centro dele.
Assim foi por muito tempo, a escrita fazia de mim o recruta mais feliz e entusiasmado do exército. Pouco sabia eu que isso não era tudo, outras surpresas e delícias aconteciam. O sargento, certo dia, chamou-me em sua repartição e fez o convite que tornou-me um homem orgulhoso, um orgulho de minha pessoa, que eu levaria comigo até os últimos dia de minha vida: Fui escolhido para ajudar nas correspondências do nosso quartel. Este dia compensou todos os outros que fazia de mim um homem minimizado, Minha vida já valia a pena. Fui muito aplaudido pelos demais cabos que contavam para os outros a minha história.
Ao final da guerra fui dispensado,todos voltavam a terra natal, ou de origem. Eu, sem perder tempo, sem casa e sem família, fui a procura de minha Luisa. E lá estava ela, dispensamos todo aquele início de um namoro, toda uma paquera, pois isto foi muito bem resolvido através das palavras. Nos casamos e eu, pela primeira vez, tive o prazer de uma família, como manda a tradição. Tivemos seis filhos que ouviam diariamente a nossa história. Virei um contador de causos. Todos diziam que eu falava pelos cotovelos. Tornei-me um homem forte, batalhador e com muita vontade de viver.
As cartas? Estão guardadas à chave, em um baú de madeira que fica ao pé da cama. Não só elas, mas como toda a minha vida história, minhas confissões, minha ortografia, o som das teclas, o cheiro do quartel, o sabor do papel e um amor que durou a vida inteira pela sorte e a magia de descobrir o poder das palavras.
Recruta Apaixonado
domingo, 12 de julho de 2009
GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS TP3
Nesta tarde, realizamos um trabalho com os jornais de nosso cotidiano: Zero Hora, NH, Correio do Povo e ABC.
A tarefa designada era achar o maior número possível de diferentes textos, identificando o gênero e o tipo textual predominante.
Os dois grupos confecionaram cartazes com os textos escolhidos e suas classificações. Nesse trabalho, a professora formadora não interferiu em momento algum, somente respondendo as dúvidas que iam surgindo.
As professoras fizeram a apresentação de seus trabalhos argumentando suas escolhas. As cursistas comentaram que poderiam fazer esse tipo de trabalho com os alunos, mas separando textos e séries a serem trabalhadas.
Conclusão: o trabalho feito com jornais trouxe uma infinidade de gêneros textuais.
Assinado: Professora Formadora Agnes Muck